A neurocirurgia vive uma das fases mais transformadoras da sua história recente. O artigo revisa como inteligência artificial (IA), robótica e realidade aumentada/virtual estão revolucionando o diagnóstico, o planejamento e a execução dos procedimentos neurocirúrgicos, ampliando a precisão e a segurança das intervenções.
A IA tem sido aplicada na neuro-oncologia, neurocirurgia funcional, vascular, espinhal e trauma, aprimorando a análise de imagens, a detecção de hemorragias, aneurismas e doenças degenerativas, além de apoiar decisões intraoperatórias. A robótica possibilita cirurgias menos invasivas, com melhor ergonomia e menor risco de complicações. Já a realidade aumentada e virtual fortalece o treinamento e a visualização 3D em tempo real, tornando as operações mais seguras e previsíveis.
O artigo destaca ainda o impacto da telemedicina, telementoria e telecirurgia, que ampliam o acesso a especialistas mesmo em regiões remotas, reforçando o papel da tecnologia como ferramenta essencial na democratização do cuidado neurológico.
Apesar dos avanços, o estudo aponta desafios éticos, regulatórios e de integração na prática clínica — exigindo colaboração constante entre médicos, pesquisadores e órgãos reguladores.
Veja o artigo – https://neurotelemedicina.com.br/wp-content/uploads/2025/11/23PT-Revisao-GuilhermeNobreNogueira.pdf


